A tendência do consumidor brasileiro é pensar primeiramente nos preços na hora de encontrar determinados produtos. Nos postos de gasolina isso não é diferente. Porém, o grande problema é que, quando os preços são baixos demais, há altos riscos de que a gasolina esteja adulterada. A constatação disso virá tarde demais e o prejuízo para o dono do veículo será enorme. O combustível batizado é trágico para os dois lados: atrapalha tanto o consumidor quanto prejudica o dono do posto de combustível.
A maioria já está atenta aos problemas causados aos veículos e, por consequência, aos consumidores desse combustível adulterado. Porém, há o outro lado da situação: uma perspectiva vinda do proprietário desse posto de combustível. Para que você entenda melhor vamos falar especificamente sobre esse outro lado da moeda e os problemas envolvidos, veja!
Como o combustível batizado prejudica o dono do posto de combustível?
Assim como o consumidor, o empresário também deseja promover economia nos custos que envolvem o seu estabelecimento. Até então nada fora do normal, isso significa um aumento do lucro e parece ótimo, não é mesmo? Por esses e diversos outros motivos alguns donos de postos resolvem adulterar os compostos vendidos. A tentativa de ganhar mais prevalece e com ela vários problemas surgem, gradativamente, como uma bola de neve.
O primeiro aspecto que precisamos mencionar é, sem dúvida, a lei. O Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabelece que a quantidade de álcool deve estar entre 20 a 25% de volume, justamente por conta dos problemas que pode causar se estiver em taxas mais altas. Uma vez que o combustível é adulterado adicionando mais desse elemento, a venda de gasolina batizada é proibida por lei.
Vários outros solventes e até água são adicionados para aumentar a quantidade sem alterações visíveis do combustível. Assim que constatada a adulteração pelo órgão responsável e pela fiscalização o posto será autuado ou interditado, sendo impedido de funcionar. Há também uma lista online, disponibilizada pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dos estabelecimentos que não passaram na fiscalização.
Os transtornos não acabam por aí: se o consumidor comprovar que o seu veículo está prejudicado por conta do combustível adulterado poderá processar o posto por danos morais, inclusive com pedido de indenização.
Vale a pena trabalhar com combustível batizado?
Depois de tudo que esclarecemos aqui, a resposta mais óbvia é não. Não vale a pena batizar o combustível devido aos graves problemas, pois prejudica em muito o dono do posto de combustível. Tenha em mente outras estratégias para aumentar os seus lucros sem que isso seja prejuízo para nenhuma das partes.
Não é recomendado também correr os riscos de ter o nome do seu posto ligado a essa prática. Os clientes estão sempre em busca de alternativas confiáveis e isso pode afastar a clientela de forma irremediável.
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