Como está hoje o capital de giro de seu posto? A resposta para essa pergunta é a sua garantia de que as operações financeiras estão em ordem. Além disso, a função do capital de giro, que muitos também chamam de dinheiro no caixa, é ser a quantia de dinheiro reservada para a manutenção do negócio.
E é a administração correta desse valor que garante o pagamento de despesas fixas, como água e luz, salário dos funcionários e muitas outras despesas.
Como administrar o capital de giro
É variável, mas precisa estar sempre reservado. No entanto, ele é extraído dos seus custos e ganhos do mês.
Assim, se você ganhou um determinado valor ao longo de uma semana de trabalho do posto, dali será retirado o percentual para cobrir os custos, eventuais empréstimos e também o capital de giro.
Agora, confira como fazer essa administração:
1 – Cálculo do capital de giro
Para saber quanto de capital de giro você precisa, faça o seguinte cálculo:
Ativo Circulante – Passivo Circulante = Capital de Giro Líquido. Se preferir, use a fórmula: AC – PC = CGL
Esclarecendo que Ativo Circulante é tudo o que a empresa ganha, ou seja, suas receitas. Aqui entram as contas bancárias, aplicações financeiras, contas a receber, entre outros.
Já o Passivo Circulante são todas as despesas fixas e variáveis. Isso inclui, estoque, fornecedores, colaboradores, empréstimos e outras contas a pagar.
Vamos a um exemplo:
Se em um final de semana, entrou na conta do posto, o valor de R$ 15 mil, temos essa quantia de ativo circulante. E no passivo circulante, temos R$ 12 mil em despesas. A diferença entre ativo circulante e passivos circulante será o capital de giro, no caso, R$ 3 mil.
Observe que esse é um valor variável, por isso é preciso fazer o cálculo periodicamente. Portanto, fique atento se o capital é suficiente para pagar as contas.
2 – Recebimentos e pagamentos = dinheiro em caixa
É comum que os prazos do que se tem para receber e para pagar não coincidam. Acima de tudo, a organização será essencial.
A solução para ter sempre dinheiro no caixa é negociar os prazos para recebimento e pagamento. Depois disso, comece conversando com as administradoras de cartões para antecipar os recebíveis. Lembre-se também dos fornecedores, propondo um pagamento com prazo maior, como 7 e 15 dias.
Em outras palavras, são negociações que o ajudarão na organização do capital de giro.
3 – Pagamentos à vista = a mais capital de giro
O pagamento à vista e no dinheiro é uma ótima forma de garantir para se ter mais recurso para investir.
Se o caixa está ‘baixo’, incentivo o pagamento à vista. Além disso, ofereça descontos ou mesmo outros benefícios atrativos para que o cliente realize o pagamento em dinheiro.
4 – Gerenciamento do estoque
Saber o que está em estoque e como tem sido a saída é primordial para o gerenciamento dos recursos financeiros. Isso, porque o estoque impacta o capital de giro.
Então, antes de efetuar a compra, verifique como é a venda do produto e se não está estocando demais.
5 – Crescimento programado
Mesmo estando ali disponível, o capital de giro não deve ser usado para investir no crescimento do posto. Além disso, se viu a oportunidade de ampliar o negócio, faça um planejamento detalhado e se possível utilize o lucro.
6 – Planejamento
Planejar e estar atento a cada informação financeira é essencial para a gestão de todo o posto, o que inclui o capital de giro.
Para isso, acompanhe sempre como está o ativo e o passivo circulante. Observe o estoque, negocie os prazos de pagamento e recebimento e prepare campanhas para os clientes a fim de aumentar as vendas.
Em conclusão, para te ajudar na administração do posto de combustível, adote um sistema de gestão. Por meio dele é possível saber em tempo real todo o movimento financeiro, inclusive o capital de giro.
Em nosso blog, você também encontra outras informações sobre gestão.
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